O entendimento do governo federal agora é que não adianta mais tentar, negociar ou debater assuntos com os parlamentares antes do envio de propostas.

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Segundo interlocutores, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Congresso não vai ceder. Independentemente do que for proposto pelo Ministério da Fazenda. E ponto.

Fontes relataram à CNN que Lula tem “acusado” o Congresso de tentar “obrigar” o governo federal a cortar gastos. Ou seja, que não vai aprovar nenhuma medida de aumento de arrecadação em uma tentativa de “complicar” o Executivo.

Leia-se: para Lula, a movimentação do Congresso tem como pano de fundo as eleições de 2026.

Já no Congresso Nacional, a acusação é de que o governo federal está se esquivando do ajuste fiscal por não querer encarar medidas impopulares, também de olho no pleito do ano que vem.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria até comentado a necessidade de mexer nas correções do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) em reunião com parlamentares, mas dizendo ser um assunto “a ser encarado de forma conjunta”.

O resumo: em nenhum dos lados da Praça dos Três Poderes se esperam movimentações de fato para uma melhoria nas contas públicas.

Perto de eleição, ninguém quer assumir a paternidade por corte de gastos ou aumento de impostos.

Aguardemos 2027!

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